domingo, 22 de setembro de 2013

*REFLEXÃO*:

Hoje estou em um daqueles dias... Olho para um lado, sou julgada. Olho para outro, riem de mim. Parece que algumas vezes a vida dá pra testar a gente e que tudo que as pessoas tem a te oferecer são facadas. Facadas da vida! Dou meia volta, não vejo ninguém por mim.
Dou volta completa e só piora a minha perspectiva de solidão. Falta abraço, beijo, carinho, afego. Falta amor. Falta olhar pro lado e ver que o outro não tá bem. Que tá doendo, latejando, sangrando. Falta, em dias turbulentos como os de hoje, sair um pouco de dentro do nosso egocentrismo e se doar um pouco ao outro. Falta lágrima caindo junto, briga comprada, abraço apertado, colo... Falta "eu to aqui, tá tudo bem... Vai passar, cê vai ver". Falta toque. Falta choque: de corpos, de pele, de sentimento. O mundo vai girando devagar e a gente andando depressa demais... É nesse vai e vem que a vida vai... E nós, mecanizados; acordamos, comemos, trabalhamos, frequentamos lugares lotados de pessoas vazias. As pessoas não se apaixonam mais nos dias de hoje... Ninguém mais dança na chuva, empresta moletom ou abraça soado. Buscam uma vida lógica, filosófica e sábia... Todo mundo só quer saber de estudar, trabalhar... E quase ninguém crê no amor, basta fazer uma enquete rápida e concluirá isso. Porque quanto mais você sabe sobre a vida, menos você se apaixona. Um pedaço de papel controla nossas vidas e ninguém se preocupa com isso. Então fala... Fala pra aquela pessoa que ela mudou o tom da tua vida. Fala que, o mundo fica bem melhor quando ela sorri... Fala que ama, que adora, que acha foda... Fala que tem necessidade de estar junto... Olha que coisa mais linda, meu Deus do céu, ter necessidade de outra pessoa! Fala que precisa de ajuda, e que, diferente de antigamente, você não sabe o que fazer. Fale! Grite! Ame! Mas ame sem esse egoísmo "século-vinte-e-um", ame de verdade e com vontade. Ame pra ficar, pra estar. Cale bocas... Beijando! Escreva a história da tua vida, do teu amor, sem rancor... Mas se for pra escrever, que escreva de uma vez... À caneta!

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